terça-feira, 24 de julho de 2007

terça-feira, 10 de julho de 2007

quinta-feira, 5 de julho de 2007

por laerte késsimos

Faz de ContaSexta fui assistir "Faz de Conta que Tem Sol lá Fora" de Ivam Cabral, Com Jerusa Franco e Nilton Bicudo dirigidos por Aline Meyer.A montagem é um "souvenir" - do passado, ou do presente - onde os personagens estão perdidos no meio de recordações de coisas que talvez nem tenham vivido. O cenário é tão eficiênte e significativo quando belo. Levando o público a uma atmosfera suspensa que que eleva ainda mais o texto do Ivam, criando uma atmosfera lírica onde os atores e a direção conseguiram alcançar um trabalho que eu diria sublime. A Jerusa e o Niltinho consegem sem esforço, revelar a tristeza e a solidão desses dois personagens perdidos (ou não) numa interpretação profunda e suave ao mesmo tempo. Aline constroi com um silêncio dolorido, numa música que se repete, em uma janela sem horizonte e em dois personagens mergulhados no patético uma realidade desestruturada que faz lembrar que nos dias de chuva, as vezes, a gente pode fazer de conta que tem sol lá fora.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Faz de conta que ninguém está só lá fora
Prosseguindo com as resenhas de peças que saíram de cartaz nessa semana (ops!), Faz de Conta que Tem Sol Lá Fora é um espetáculo que você não deveria ter perdido. Isso porque trata de maneira simples e eficiente a relação de pessoas solitárias com o mundo que as cerca.Escrito pelo faz-tudo-lá-do-Satyros Ivam Cabral, o texto apresenta um homem solitário, interpretado por Nilton Bicudo, que entra em um apartamento do seu prédio ao ouvir a música De Onde Vem a Calma, de Marcelo Camelo (na voz de Rubi), saindo por uma porta aberta. É lá que ele encontra a moradora vivida por Jerusa Franco.Eles dividem uma conversa, chá, biscoitos, medos, dúvidas, arrependimentos, esperanças e um teto enquanto chove lá fora. A solidão é desdobrada além dos caminhos que levam a ela. Morte, esquecimento, falta de aproximação com a realidade. Tem muito mais que isso no cotidiano que vem depois do (auto)abandono, dia após dia, sabe-se lá por quanto tempo.Aos poucos, as personagens aparecem mais próximas do que pensam. Precisam das mesmas coisas e, talvez mesmo por isso, repelem-se da possibilidade de estarem juntas ali. Distantes, ela em sua frenética relembrança, ele em seu estático conformismo, parecem sempre a um passo de colidirem. Se acontece, não é explosivo. É de pequena chama, quase sem combustível, mas ainda iluminante.De atores generosos, aliados no palco. Dividem a cena de ações e reações em medida de conversa verdadeira. Ali, no pequeno cômodo, o mover-se e o não se mover têm igual peso e cedem régua para o mundo particular e solitário da metrópole mecânica.Bela estréia da diretora Aline Meyer, que dá espaço às personagens para que possam contar sua história. Tudo se desdobra ao seu tempo. Sem modismos ou extravagâncias. Só a situação, em seus 50 minutos. E toda a torrente de emoções reprimidas, oposta à natureza que segue nas águas que rolam inconfinadas do lado de lá da janela.Atualizado: a peça agora está nas matinês do Satyros. Sábados às 17h, domingos às 19h.Fonte: http://teatroinsano.blogspot.com/
03/07/2007
4 Coisas Legais em...
...Faz de Conta Que Tem Sol Lá Fora, texto de Ivam Cabral, direção de Aline Meyer e elenco com Jerusa Franco e Nilton Bicudo:
Jerusa Franco absurdamente maravilhosa;
Texto excelente de Ivam Cabral, poético e sombrio ao mesmo tempo, sobre a solidão e os estados "criativos" que ela provoca;
Os silêncios corajosos e eloqüentes;
A trilha sonora linda, linda, linda com De Onde Vem a Calma, composta por Marcelo Camelo e na voz do intérprete Rubi.Fonte: http://atordesmensurado.blogspot.com/search/label/Teatro

domingo, 1 de julho de 2007

matinées

Inauguramos a partir de hoje primeiro de julho as matinées no Sátiros


Sábados as 17hs
Domingos as 19hs


Venham,Venham,Venham!